Esponja dos ossos, A
Em A esponja dos ossos, Maria Cecilia Brandi liga a própria voz, potente e reflexiva, a fragmentos do mundo ao redor, em constante mobilidade. Assim como uma esponja, seus poemas absorvem e ressignificam trechos de textos de diversos gêneros (romances, contos, diários e ensaios), por vezes borrando a ideia de uma fronteira estilística, embaralhando cartas e subvertendo recortes; em um trabalho sofisticado e original com a linguagem.
As influências e referências evidenciadas dialogam com o movimento dos versos da autora. Em poemas de construção delicada, Brandi fala, por exemplo, em “manter-se de pé sobre raízes móveis” (película), em “preencher as fissuras / não só com a cola / que disfarça / mas com fios de ouro / que recriam” (fissuras), discorre sobre a dança como sendo possivelmente “a vida pisando na cara do tempo” (a dança), diz que “os brincos pendurados o dia todo / só incomodam quando chega em casa” (móbile) e que “as coisas têm coração se alguém / souber contar suas narrativas” (areia).
A sensibilidade da poeta tem o poder de abarcar, segundo Gustavo Silveira Ribeiro, “notações afetivas sobre a vida comum, a solidão, a concretude dos objetos ao redor, a paisagem interior de alguém que trabalha e se move entre livros e lembranças”.
As influências e referências evidenciadas dialogam com o movimento dos versos da autora. Em poemas de construção delicada, Brandi fala, por exemplo, em “manter-se de pé sobre raízes móveis” (película), em “preencher as fissuras / não só com a cola / que disfarça / mas com fios de ouro / que recriam” (fissuras), discorre sobre a dança como sendo possivelmente “a vida pisando na cara do tempo” (a dança), diz que “os brincos pendurados o dia todo / só incomodam quando chega em casa” (móbile) e que “as coisas têm coração se alguém / souber contar suas narrativas” (areia).
A sensibilidade da poeta tem o poder de abarcar, segundo Gustavo Silveira Ribeiro, “notações afetivas sobre a vida comum, a solidão, a concretude dos objetos ao redor, a paisagem interior de alguém que trabalha e se move entre livros e lembranças”.
Características | |
Autor | MARIA CECILIA BRANDI |
Biografia | Em A esponja dos ossos, Maria Cecilia Brandi liga a própria voz, potente e reflexiva, a fragmentos do mundo ao redor, em constante mobilidade. Assim como uma esponja, seus poemas absorvem e ressignificam trechos de textos de diversos gêneros (romances, contos, diários e ensaios), por vezes borrando a ideia de uma fronteira estilística, embaralhando cartas e subvertendo recortes; em um trabalho sofisticado e original com a linguagem. As influências e referências evidenciadas dialogam com o movimento dos versos da autora. Em poemas de construção delicada, Brandi fala, por exemplo, em “manter-se de pé sobre raízes móveis” (película), em “preencher as fissuras / não só com a cola / que disfarça / mas com fios de ouro / que recriam” (fissuras), discorre sobre a dança como sendo possivelmente “a vida pisando na cara do tempo” (a dança), diz que “os brincos pendurados o dia todo / só incomodam quando chega em casa” (móbile) e que “as coisas têm coração se alguém / souber contar suas narrativas” (areia). A sensibilidade da poeta tem o poder de abarcar, segundo Gustavo Silveira Ribeiro, “notações afetivas sobre a vida comum, a solidão, a concretude dos objetos ao redor, a paisagem interior de alguém que trabalha e se move entre livros e lembranças”. |
Comprimento | 23 |
Editora | 7 LETRAS |
ISBN | 9788542106435 |
Largura | 16 |
Páginas | 64 |